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sexta-feira, 18 de março de 2011

Entenda que ,

Se uma pessoa realmente gosta de você, ela corre atrás. Pare de se iludir com uma pessoa que não liga e não se importa com você ou com seus sentimentos. Quem ama, cuida. Quem gosta, protege e se importa. O resto, é resto, e de resto meu bem, ninguém vive!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Tragédias de amor Escrito pela Estudante de Psicologia : Allyne Evellyn Uma Jovem muito Interessante , Concerteza vai ser uma ótima Psicóloga



Sabe aqueles amores que acabam em tragédia?
Romeu e julieta, Rose e Jack no titanic.
Esses amores que permeiam o cinema e a literatura, pois é, eles existem!

Há histórias de amor que parecem terem sido marcadas para serem trágicas!
Sabe aquela pessoa que você deseja, quer e pensa nela sempre...
só que...Por mais que tente, esse amor nunca deu ou dará certo!

Você tenta, sofre , chora, apaixona e desiste....Depois reapaixona mas sabe que no fim nada será lindo...São é um amor conto de fadas e você sabe bemmmm disso.
Por que então tentar?
Por que algo não te deixa parar!

Acredito que as tragédias de amor da vida real são bem maiores e mais doloridas.
É interessante porém ver a beleza que há por trás da tragédia.
Seriam belos amores se não fossem trágicos...

Regina

Minha espiradora ,uma Psicóloga mãe que possui um consultório em Campinas onde realiza avaliação psicológica e psicoterapia. Também realiza em seu consultório um Grupo para a Melhor Idade. 




Regina Minha Espiradora ♥


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quarta-feira, 16 de março de 2011

“Namoro tem prazo de validade”


“A Corte” por Felix Friedrich von Ende (1856-1918)



O psicólogo Alexandre Bez, especializado em relacionamento pela Universidade de Miami, na Flórida, e em ansiedade e síndrome do pânico pela Universidade da Califórnia – UCLA, afirma que atualmente o namoro ainda prepara para o casamento, mas tem prazo de validade. Destaca também que é esse o período em que o casal tem para se descobrir e aprender a conviver com as alegrias e dificuldades.
Alexandre Bez diz que o período de três anos é o suficiente para o casal se conhecer e traçar metas. Se optar por morar juntos, dois anos são excelentes para viver a experiência. “O namoro não pode entrar na fase de acomodação, pois nesse caso é muito difícil partir para algo mais concreto”, completa o psicólogo.
A fase de acomodação se dá quando um dos dois, geralmente o homem, fica desleixado em relação ao relacionamento e à mulher. Ele deixa de ser carinhoso, atencioso e educado. Quanto ao relacionamento sexual, não sente a necessidade de impressionar, não há preocupação em satisfazer a namorada e, geralmente, a freqüência do ato diminui. Ele reclama mais e deixa de agradá-la como costumava acontecer no início do namoro.
Namoro para toda vida
Mas em comportamento humano nada é tão rígido, Bez comenta que em alguns casos o casal pode namorar pelo resto da vida, mas desde que exista um pré-acordo de não construir algo mais concreto, como o casamento. “Hoje em dia é muito comum ver mulheres que passaram dos 40 anos com esse tipo de acordo, pois já passaram por uma experiência negativa com o casamento ou temem ficar sozinhas” comenta.
Morar um tempo juntos antes de casar é benéfico
Para o especialista, a vida moderna traz uma excelente opção para o casal que deseja casar no papel: morar um tempo juntos antes. “O casal poderá se descobrir ainda mais, pois vivenciará situações novas, como divisão de contas, aprender a respeitar o espaço alheio e a se verem a todo o momento”. Para Bez, essa fase que antecede o casamento pode trazer grandes benefícios para a união estável do casal. A primeira experiência fora da casa dos pais pode trazer mais maturidade para ambos.
Vale ressaltar que a decisão de morar juntos influencia na vida da família, principalmente, se os pais vêm de uma cultura rígida e não permitem tal escolha. Deve-se tentar convencer os pais de que é o caminho certo e que ambos são maduros para tomar decisões. “Convide-os para um jantarzinho íntimo para oficializar tal decisão e argumentar as escolhas do casal” incentiva.
Bez diz ainda que “Hoje em dia, há muitas pessoas que passam por crises existenciais e projetam no outro seus anseios e desejos”. Existem aqueles não querem ficar sozinhos ou temem a realidade e iniciam um relacionamento. “Há pessoas que se envolvem com outras para suprir a presença de um grande amor que se foi. Essa é a mais triste maneira de iniciar um relacionamento, pois é inevitável uma comparação entre elas”, completa.
Hoje em dia, as mulheres se casam mais tarde em razão da independência financeira. Esgotam todas as possibilidades de relacionamentos, se apaixonando diversas vezes para testar a compatibilidade com a outra metade. Querem aprender como lidar com o outro e a se impor na relação amorosa. “Antigamente os casamentos eram arranjados pelo pai, e as moças não tinham escolha, hoje em dia o “ficar” amplia o circulo de relacionamento e dificulta a estabilidade emocional” explica.
Quando “ficar” é legal
O psicólogo conta que esse relacionamento de “ficar” existe há mais de 20 anos “As pessoas na década de 80 ficavam para conhecer melhor as outras, sentir o coração bater aceleradamente, permanecer e curtir por tempo indeterminado ao lado da pessoa. Hoje, a grande maioria dos casais, entre eles, os adolescentes, fica para contar vantagem, ou seja, os números contam mais que a experiência de vida”. As baladas noturnas, micaretas, raves e bailes funks incentivam esse tipo de comportamento. O ficar atualmente ganhou termos pejorativos com, “catei”, “estou pegando” o que constata a falta de maturidade e falta de discernimento entre liberdade e libertinagem.
Naquela época, as pessoas ficavam para conhecer melhor a garota (o), como se fosse um treinamento para o namoro. Caso não houvesse compatibilidade entre o casal, o distanciamento acontecia naturalmente com o passar dos meses. Hoje, com o aumento de casos de separação entre os casais, homens e mulheres com idade de 30 a 50 anos, e que já possuem certa experiência de vida ou passaram por desilusão no casamento, também são adeptas do ficar. “Essas pessoas são as que mais se aproximam do ficar de antigamente. São mais maduras e sabem o que querem quando escolhem seu parceiro para obter algum tipo de relacionamento. O sexo não é algo casual, tem envolvimento emocional”.
Idades “indicadas” para namorar e casar
O especialista comenta que a idade indicada para as mulheres iniciarem a vida amorosa e assumirem um compromisso é por volta dos 18 anos e os homens por volta dos 21 anos, pois demoram um pouco mais para amadurecer. Já a idade indicada para o homem casar é por volta dos 30 anos quando já viveu muitas experiências e a mulher, segundo o especialista é criada para o casamento, mas concorda que aos 21 anos é uma idade boa.
Hoje, muito comum entre os famosos, é o casamento onde o casal não divide a mesma casa, ou seja, cada um tem seu canto. O psicólogo comenta que essa decisão não é muito saudável para o relacionamento. “É uma união faz de conta. Casamento é dividir as tarefas do lar, contas, vida sexual menos freqüente e não apenas uma aliança na mão esquerda”. Em muitos casos um dos dois, o homem ou a mulher, aceita certas condições impostas pelo outro com medo de perder a pessoa amada.
Dicas para os namorados se conhecerem melhor
- Aprendam a compartilhar a vida diária – dividir com o companheiro (a) angustias, problemas no trabalho, dificuldades financeiras;
- Dividam sonhos e sentimentos – programem, por exemplo, a compra da casa própria, hora ideal para a chegada dos filhos, um passeio para o final de ano;
- Argumentem – a conversa ainda é a melhor maneira das pessoas se entenderem;
- Organizem programas com os colegas – não se afastem dos amigos e colegas, programem passeios como teatro, cinema, organizem encontros em casa e com amigos;
- Riam dos próprios defeitos – enfrentar as dificultados com bom humor é mais saudável;
- Tenha tempo só para você – reserve um tempo só para você relaxar, curtir suas músicas preferidas, ir ao cabeleireiro, ao estádio de futebol.


Paixão revelada


Cientistas falam sobre a origem e as conseqüências do mais arrebatador dos sentimentos.


Se existe algo que não combina com ciência, matemática e laboratórios, essa coisa é a paixão. Pois não é que esse sentimento imprevisível e espontâneo é hoje um dos principais objetos de estudo científico? É verdade. Os apaixonados estão na mira de psicólogos, antropólogos, sociólogos e historiadores. E as expectativas das pesquisas são grandes. Espera-se que os suspiros dos amantes desvendem, entre outras coisas, a evolução humana, mudanças sociais e até o funcionamento do cérebro.
Achou pouco? Pois tem mais. A antropóloga Helen Fisher, da Universidade Rutgers, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, diz que o modo como a paixão é vista nas diferentes sociedades é a chave para se entenderem mecanismos como liberdade, poder e submissão feminina. Para outro renomado estudioso do tema, o sociólogo italiano Francesco Alberoni, a paixão entre duas pessoas é feita do mesmo combustível que move as grandes revoluções. Entendê-la seria um passo importante na compreensão dos movimentos de massa. E o psiquiatra James Leckman, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, acha que a maneira como as pessoas lidam com a paixão é um indicador de saúde mental.
O interesse científico pelo tema começou nos anos 60. A paixão passou a ser mais valorizada e respeitada pela academia. "Antes da Segunda Guerra, a paixão era vista como um sentimento de segundo escalão, mais para ser vivida por adolescentes do que por adultos. A ciência não prestava muita atenção nela", diz Helen Fisher.
O primeiro estudo sério surgiu há apenas 40 anos. A psicóloga americana Dorothy Tennov examinou 400 apaixonados e concluiu que eles funcionavam todos do mesmo jeito, porque a paixão provoca os mesmos sintomas em todos.
Bem, para quem nunca sentiu isso, seguem as descobertas da pesquisa: na presença do objeto da paixão, os apaixonados sentem o coração bater mais rápido e um frio na barriga. Eles passam noites sem dormir e perdem o apetite. "Nesse ponto, a paixão é bem diferente do amor, que é um sentimento muito mais voltado para a estabilidade, sem grandes sobressaltos, que as pessoas não vivem de forma igual", diz Helen.
Uma pesquisa recente da psiquiatra italiana Donatella Marazziti, da Universidade de Pisa, mostrou que diversas substâncias cerebrais são liberadas quando estamos apaixonados, o que ajuda a explicar, do ponto de vista químico, as noites maldormidas e a perda de apetite. É tudo culpa de estimulantes naturais como a dopamina e a norepinefrina, produzidas em quantidades maiores que o usual por quem se apaixona. Essas substâncias são as mesmas utilizadas em moderadores de apetite.
Segundo Donatella, o estudo da paixão é importante para o entendimento do mecanismo que aciona determinados circuitos cerebrais a partir de uma forte emoção. "É mais fácil examinar o cérebro dos apaixonados porque a paixão é um sentimento poderoso, que mexe com a química do organismo mais do que todos os demais", explica. O estudo, realizado há dois anos, é resultado de uma nova tecnologia. Até então, não havia como examinar as substâncias cerebrais em detalhe.
É por causa dessa revolução química no cérebro, aliás, que nenhuma paixão dura muito. Apesar de ser um sentimento delicioso, uma paixão que durasse dez anos acabaria com a vida de um sujeito. "Isso seria biologicamente impossível. Nenhum ser humano agüentaria ficar anos a fio sem comer ou dormir direito", diz o psiquiatra James Leckman. Em média, o prazo de validade da paixão é de dois a três anos. "Mas isso não é uma regra, já que a paixão por definição é imprevisível", diz Leckman.
Segundo Helen, o ser humano tem vivido esse sentimento cada vez mais. Para ela, isso é sinal de evolução do comportamento humano. Segundo a antropóloga, uma pesquisa recente da Organização das Nações Unidas mostrou que, em dois terços dos países, as pessoas declararam ter estabelecido um relacionamento com base na paixão, tanto no Ocidente como no Oriente. Há 50 ou 60 anos, diz ela, o número não chegaria a 50%. Ela atribui a mudança a dois fenômenos. O primeiro é a crescente independência econômica da mulher, que com isso pode escolher livremente seus parceiros. O segundo é que, em muitos países, caíram as proibições de casamentos entre pessoas de classes, raças ou religiões diferentes. Significa que o fim do apartheid na África do Sul, em 1994, e a ascensão da classe média na Europa, depois da Segunda Guerra, fizeram da Terra um lugar mais apaixonado. "Não existe paixão sem liberdade de escolha", diz ela.
Mas isso não basta. Para apaixonar-se é preciso estar com o coração predisposto, segundo o psicoterapeuta e psicólogo Eduardo Ferreira-Santos, do Serviço de Psicoterapia do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Ao contrário do que diz o senso comum, não nos apaixonamos por acaso. É preciso estar pronto para essa experiência", diz ele. Pessoas com medo de dar esse mergulho no escuro inconscientemente criam barreiras para não se apaixonar. "Isso não é saudável, já que se deixa de viver a vida", afirma o psicoterapeuta.
Mas existem pessoas que, mesmo que quisessem, nunca se apaixonariam. É o caso dos autistas, que desconhecem os sentimentos de ligação com outro ser, de acordo com Leckman. Para o psiquiatra, quem é dependente de drogas também perde a capacidade de experimentar a paixão. "Algumas substâncias químicas acabam impossibilitando qualquer troca, o que mata a paixão."
No outro extremo, o excesso de ligação pode se tornar doentio, como no caso de pessoas que deixam de cuidar da própria vida para viver em função do outro. "Isso é uma doença, uma desordem que na psiquiatria chamamos de obsessiva-compulsiva e precisa ser tratada", diz Leckman. Também há um limite saudável para o desejo de ser correspondido na paixão. Quando é evidente que não existe um interesse do outro e mesmo assim o apaixonado continua a acreditar que é correspondido, isso também é sinal de doença. "Patologias assim podem levar até a assassinatos e suicídios", diz o psiquiatra.
O adulto que curte uma paixão por alguém inacessível, como um artista famoso, também está na contramão da boa saúde mental, segundo o psicoterapeuta Eduardo Ferreira-Santos. Na primeira fase da adolescência, até 14 anos, é normal um garoto se apaixonar pela Fernanda Lima e ficar horas olhando o pôster dela. (E fazendo outras coisas, também. Mas é melhor não entrar em detalhes.) Mas um adulto que continua idolatrando uma pessoa inacessível sofre de algum distúrbio. "Geralmente, isso é sinal de que a pessoa não consegue viver um amor de verdade com uma pessoa de carne e osso, por conflitos mal resolvidos com o pai ou a mãe", explica o psicoterapeuta. Casos de fanatismo e adoração religiosa também entram nessa categoria. "É sempre paixão sublimada, que, em vez de ser direcionada para um ser humano com o qual é possível ter um relacionamento, acaba desviada para um objeto inalcançável."
Já apaixonar-se pelo vizinho, pelo colega de trabalho ou o amigo do curso de inglês é sinal de um bom desenvolvimento psicológico, segundo Eduardo Ferreira-Santos.
Mas por que nos apaixonamos por uma pessoa e não por outra? A ciência ainda não tem resposta para essa pergunta. Mas há pesquisa a respeito. O que já se sabe é que isso não tem nada a ver com os melhores genes para a evolução da espécie. A paixão não tem raízes biológicas, segundo o biólogo evolucionista James Weinrich, da Universidade da Califórnia. Afinal, esse sentimento nunca foi nem será necessário para a procriação. Portanto, a sobrevivência da espécie não depende dela. "Como os animais, que fazem sexo por um impulso biológico, o ser humano também pode ter relações sexuais sem estar apaixonado", diz o biólogo. A escolha do objeto da paixão, portanto, tem explicações mais centradas no coração e na alma do que na ciência.
Geralmente, nos apaixonamos pelas pessoas que correspondem a um conjunto de expectativas que formamos ao longo da vida, muitas vezes com base em experiências vividas na infância. "Somos influenciados por experiências amorosas que tivemos na infância, seja com os adultos que participavam da nossa vida ou com outras crianças, pelas relações amorosas da vida adulta e até por filmes, músicas e livros", afirma Leckman. Esse tema, aliás, é o objeto de estudo de sua pesquisa atual: o quanto os namoros infantis podem influenciar as escolhas do adulto. "É um estudo inédito, partindo do princípio que as crianças também vivem amor e paixão, em algum grau", diz o psiquiatra. Mas ele lembra que será impossível explicar cientificamente por que nos apaixonamos por uma determinada pessoa. "Os motivos são inconscientes, inacessíveis."
Em Fragmentos de um Discurso Amoroso, o filósofo Roland Barthes faz um longo e poético estudo sobre a paixão e o amor. Escrita em 1977, a obra expõe tautologias aparentemente insuperáveis, como "Adoro você porque você é adorável". Mas essa inspiração é milenar. O ser humano vem cantando sua adoração pela cara-metade há pelo menos 3 mil anos, data dos primeiros registros de poemas românticos.
Muito antes disso porém, na pré-história, o ser humano já se apaixonava. Segundo o historiador francês Jean Courtin, do Centro Nacional de Pesquisa Científica, da França, o Homo sapiens sente paixão desde seus primeiros passos na Terra. Tudo teria começado há 40 mil anos, quando o homem começou a exercer sua sensibilidade pintando as paredes das cavernas, fabricando adornos e fazendo funerais. "Essas manifestações indicam um cérebro dotado de emoção", diz o historiador. Segundo ele, não há por que não crer que os primeiros humanos se apaixonavam, já que a paixão faz parte da nossa natureza. A arte das cavernas, considerada um testemunho histórico, não retrata apenas bisões e outros animais, mas também casais, algumas vezes até em posições, digamos, românticas. Diferentemente de animais como lobos, esquilos e corvos, que formam pares para a vida toda por instinto, o ser humano dotou de significado afetivo suas escolhas e se apaixonou.
Para a antropóloga Helen Fisher, a paixão possivelmente era vivida de forma bastante intensa e sem amarras nos primórdios da humanidade, já que não havia regras sociais que pudessem influir no comportamento das pessoas. "Quando o homem era coletor e caçador, os recursos eram naturais e não havia propriedade e hierarquia. A paixão florescia com a toda a força, e as pessoas tinham relações livres umas com as outras", diz ela.
A coisa mudou de figura há 10 mil anos, quando o homem inventou a agricultura, a casa e o aglomerado urbano. Desde então, a preocupação com a herança e a propriedade passou a ser mais importante que a paixão. Esse período desapaixonado, no entanto, teve suas exceções. Na sofisticada cultura grega, por exemplo, a paixão teve um lugar de honra no Olimpo dos deuses. Segundo a mitologia grega, foi essa volúpia que uniu, pela primeira vez, uma divindade (Eros, mito do amor) e um mortal (Psiquê, mito que representa a alma). Da união nasceu Voluptas, o Prazer.
A Idade Média, ao contrário, foi uma época de paixões veladas, proibidas. Apaixonar-se era considerado quase um pecado, uma leviandade que tirava o cristão dos trilhos da moral religiosa, que proibia o sexo antes do casamento. A sociedade também não via com bons olhos relacionamentos entre pessoas de classes sociais diferentes, postura que perdurou até pouco tempo atrás. "Claro que as pessoas se apaixonavam, porque isso faz parte da essência humana e não pode ser bloqueado por uma convenção social, mas a paixão não era a base dos relacionamentos", afirma a antropóloga.
Para James Leckman, por mais que a paixão seja estudada, o sentimento ainda vai permanecer em grande parte um mistério. "Tomara que assim seja, porque não existe nada mais mágico do que a paixão", diz ele.

Você se apaixona fácil demais? tema para adolescentes , Palavras De Regina .

 A garota que só percebe que o garoto gosta dela se ele for muito claro são pessoas que têm dificuldades em ter um relacionamento amoroso. Muitas desenvolvem mecanismos de defesa devido a baixa auto estima que possuem, achando-se incapazes de atrair parceiros, feias. A seguir, vou descrever alguns motivos quando se tem dificuldade em se apaixonar: 1) pessoas que tiveram pais pouco protetores e pouco afetivos têm dificuldades para estabelecer vínculos afetivos em relacionamentos. 2) ter sido traída recentemente. 3) Não ter tido modelo de relacionamento amoroso positivo, exemplo: pais que brigam. 4) Já possuir um amor, e ser tão fiel que não procura por novos parceiros.
Já a garota que se apaixona ao menor sinal ou olhar do menino encontra muitas conseqüências negativas. Essa pouca “exigência” faz com que a seleção do parceiro ideal seja nula, o que aumenta o risco de sofrimento da apaixonada. Outro fator negativo é que por possuírem uma carência de afetos se tornam dependentes, pegajosas, acreditando que o ser pelo qual se apaixonou é o único homem da sua vida, o que também provoca sofrimento.
O ideal é a que está no meio termo, que pondera tudo para saber o que está sentindo. Que avalia se realmente existe a possibilidade de um relacionamento amoroso ou se é apenas amizade. Os riscos de sofrimento, as decepções, as frustrações são menores, embora nunca possíveis de serem evitadas para sempre. A garota que tem esse perfil normalmente tem modelos de relacionamentos positivos, como pais casados com relação estável, ou ainda pais separados, mas com relacionamento saudável.
Ter controle e conhecimento sobre o próprio sentimento é o primeiro sinal de que se está madura emocionalmente o suficiente para se relacionar. Estar apaixonada primeiramente por si própria faz com que tenha uma vida saudável e uma auto estima positiva para ter e manter um relacionamento.

Garota de 15 anos se suicida após anos de violência psicológica

O mundo sem sólidas referências morais é um lugar detestável! Tenho me surpreendido com a alta frequência com que ouço falar no tal bullying, que é quando um grupo de alunos se volta diretamente contra um só colega, perseguindo-o e ridicularizando-o. Eu achava (que humildade!) que isso se restringia aos garotos, já que são menos delicados que as meninas. Mas quê?! Obullying está cada vez se tornando cada vez mais frequente entre as moças. Segundo esta notícia (link aqui), uma menina britância de 15 anos cometeu suicídio em função das graves violências psicológicas das quais era vítima.