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quarta-feira, 16 de março de 2011

Quem precisa de psicoterapia?

Várias são as questões que habitam o íntimo das pessoas em relação à busca por uma ajuda psicoterápica.

Muitas pessoas se perguntam: “Por que eu deveria fazer psicoterapia?” “Será que eu preciso?”.

Esses questionamentos residem em alguns mitos que envolvem a prática da clínica psicológica, como por exemplo:
“Psicologia é um tratamento para doentes mentais.”, “Pagar alguém para me dar conselhos?!”, “Vou contar minha coisas para um estranho?”, “Quem precisa de ajuda para resolver seus problemas é um fraco”.


CONCEITO DE AJUDA

Em nossa cultura o termo ajuda apresenta um sentido contaminado com um juízo de valor de menosvalia – quem precisa de ajuda apresenta uma incapacidade de resolver seus próprios problemas, seria um “fraco”.

Existe uma cobrança tácita, em nossa sociedade, de que as pessoas devem ter personalidade forte, darem conta de todos os problemas de si e dos outros.

Tal situação reside na alta competitividade e no alto grau de exigência que norteiam as relações na sociedade contemporânea.

Assim, um pedido de ajuda denota fragilidade, além de gerar a fantasia de estar à mercê do outro.

A tendência, portanto, é do indivíduo se retrair e ficar na solidão, sem repartir suas dúvidas e angústias, andando em círculos, adiando decisões, negando problemas, transferindo a responsabilidade, culpando algo ou alguém por seus dilemas.

Todas as pessoas vivem, em certa medida, relações de ajuda. O (a) amigo (a), um professor, um religioso, cônjuge podem se apresentar como um “ombro acolhedor” que ouve e opina sobre a situação.

Porém, na relação de ajuda psicoterápica isso não ocorre.

Em momento algum o profissional expõe sua intimidade, sua vida pessoal, pois o centro da relação é o cliente.

É uma relação profissional que implica em um propósito bem definido de trabalhar as queixas/angústias que o cliente apresenta. 

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